Operação Acolhida - Tropas da 5ª Divisão de Exército Embarcam para Operação Humanitária em Roraima
Militares do Sul do Brasil passarão 3 meses em operação de Força Logística Humanitária, em socorro à população vítima da crise da República Bolivariana da Venezuela
Na quinta-feira (28 de junho), mais de 70 militares da 5ª Divisão de Exército (5ªDE) e da 5ª Região Militar (5ª RM), atuantes em diversas cidades do Paraná e Santa Catarina, embarcaram no Aeroporto Afonso Pena (Curitiba-PR) em aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), com destino ao estado de Roraima, onde o Exército realiza a Operação Acolhida. Haverá ainda, outros dois embarques (dias 05 e 12 de julho). Ao todo, o Comando Militar do Sul enviará um contingente de 273 militares, sendo 221 do PR e SC.
A Força-Tarefa Logística Humanitária vem atuando, desde março deste ano, no apoio logístico aos imigrantes provenientes da Venezuela em cooperação com agências nacionais e internacionais e organizações não governamentais (ONG). Já acolheu mais de quatro mil imigrantes no estado de Roraima, em especial nas cidades de Pacaraima e da capital Boa Vista.
A Operação Acolhida destina-se a apoiar, com pessoal, material e instalações, a organização das atividades necessárias ao acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade, decorrente do fluxo migratório para o estado de Roraima. Além de acomodações às famílias assistidas, o Exército participa na Operação Acolhida com distribuição de três refeições diárias, banheiros, lavanderia, atendimento médico e segurança, sempre com o máximo respeito e preservação dos núcleos familiares. Os esforços também visam a inserção social das crianças migrantes, muitas delas já matriculadas em escolas da região.
As tropas do Exército sediadas no Paraná e Santa Catarina foram destacadas para o apoio na operação devido a experiência com trabalhos de ajuda humanitária e trato com a população, já revelados em operações de emergências no Paraná e Santa Catarina (enchentes), e operações de paz na ONU. Os militares já possuem a confiança da população, tanto brasileira quanto venezuelana, pela credibilidade conquistada pelo seu modo de tratar as pessoas com respeito e garantir a segurança das áreas nas quais atuam.
Para os militares, que são voluntários, atuar na Operação Acolhida é uma oportunidade de aprendizado profissional e crescimento pessoal, apesar da distância e saudade da família durante o período de afastamento, que é de 3 meses. A Força-Tarefa conta com profissionais com formação superior ou técnica nas mais diversas áreas de conhecimento, muitos deles já com experiências em operações de paz. O Exército está de prontidão para atender às necessidades e interesses da nação.
Fotos: ComSoc 5ª DE / ComSoc 5ª RM
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