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IDENTIFICAÇÃO DE NARCÓTICOS

Treinamento de odorologia forense é realizado

  • Publicado: Quinta, 09 de Março de 2023, 18h42
  • Última atualização em Quinta, 09 de Março de 2023, 18h43

CURITIBA/PR – Cada indivíduo libera partículas de decomposição celular (PDC) por onde passa, como se fosse uma impressão digital. Esse odor pode ser identificado pelos cães que possuem 450 milhões de células olfativas, enquanto o homem chega a ter cinco milhões delas.

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Para aprimorar o treinamento dos condutores e dos cães de detecção de narcóticos foi realizada, pela primeira vez na 5ª Divisão de Exército, uma instrução sobre odorologia forense. Nos dias 6 e 7 de março, a perita judicial Jackline Rachel Franciosi, ministrou treinamento para militares que atuam nas seções de cães de guerra.

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De acordo com a perita, a importância da atividade é possibilitar ao condutor entender como os odores e comportam nos ambientes. “Entender como o odor de interesse forense se comporta em ambientes fechados e aberto é essencial para colaborar com o cão no momento de identificar ilícitos que não são perceptíveis ao olho nu mas ao faro do animal sim”, afirmou.

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A atividade foi realizada nas instalações do Forte do Pinheirinho e, durante a atividade prática, os animais foram avaliados em situações adversas com vento, por exemplo. Nesta fase do treinamento eles tiveram que identificar resíduos de narcóticos que foram deixados como vestígios. Os cães foram avaliados em quanto tempo demoravam para fazer a identificação.

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Já no ambiente fechado foi colocada uma amostra de suor de um dos alunos em um frasco e a outra apresentada ao cachorro que tinha que identificar em qual cadeira estava o vestígio da pessoa, como um exemplo de emprego do animal na identificação de suspeitos ou vítimas.

Para o médico veterinário da 5ª Cia PE, 2º Tenente Leonardo Stelle, o treinamento trouxe um conhecimento acadêmico mais aprofundado aos militares. “Os condutores dos cães de guerra puderam ter acesso ao conhecimento acadêmico e perceber que o estudo do cão vai muito além. Estes cães são empregados na faixa de fronteira e em instalações militares podendo identificar o odor deixado pelo entorpecente”, afirmou.

No total, 32 militares participaram da atividade, oriundos da 5ª Cia PE, 20º BIB, 5º B Sup, Polícia Aeronáutica e Polícia de Choque. Os cães de guerra são empregados em operações na faixa de fronteira.

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